Ângelo Milani nasceu em 1958 no Paraná, onde iniciou sua formação educacional, concluída mais tarde em faculdade no Rio de Janeiro.
Em 1982 transferiu-se para São Paulo, quando então recebeu o prêmio em pintura da Fundação Mokiti Okada. Desde então, vem participando de significativas exposições de arte, no Brasil e no exterior. Atualmente seu trabalho integra o acervo de museus nacionais e internacionais.
Pintor e escultor desenvolve há anos uma poética visual baseada em linguagem plástica contemporânea que se situa nos limites entre a figuração e a abstração. Compõe figuras que pertencem a um mundo particular, de pura invenção, por meio da confecção, pintura e montagem de grandes peças que formam complexos e surpreendentes conjuntos tridimensionais.
Esses recortes, no entanto, constituem e etapa final de um longo processo de trabalho que se originou em suas antigas pinturas, quando teve a ideia de recortar e transferir alguns detalhes para outras telas. Foi então que passou a pintar pedaços de tecido que, colados em outros suportes, passavam a integrar novas obras.
A determinação de fixar as partes umas às outras, não é o resultado de um planejamento racional, nem também de gestos impensados, impulsivos. Na verdade, ela provém de centenas de seções de experimentação em função da descoberta de soluções plásticas harmônicas, que dependem, antes de tudo, da intuição artística e do sugestivo manuseio do material. Durante esse processo de criação que, inclui acréscimos e retiradas de matéria, deve-se também levar em conta a importância dos vazios e das sombras projetadas. Concavidades e regiões escuras são elementos de composição tão valiosos quanto suas contrapartes, os espaços preenchidos e iluminados.
Transitando neste grande quebra-cabeça, onde as peças não precisam ser encaixadas a partir do contorno, mas sim de seus elementos plásticos intrinsecamente relacionados, o artista constrói um novo mundo. Os componentes, agora posicionados segundo os princípios estéticos de equilibro de massas e de pesos e contrapesos, como se estivessem em balanças imaginárias formam uma estrutura robusta, porém delicada. Como a das antigas catedrais. Nas superfícies, não existem texturas propositais.
Elas surgem na medida em que as camadas de tinta vão recobrindo as partes, na incessante e difícil busca de uma harmonização geral de todas as cores, contribuindo muito para sublinhar as intenções primordiais do artista de conduzir o espectador a apreciar, contemplar e conviver com o objeto de arte.
Em 1982 transferiu-se para São Paulo, quando então recebeu o prêmio em pintura da Fundação Mokiti Okada. Desde então, vem participando de significativas exposições de arte, no Brasil e no exterior. Atualmente seu trabalho integra o acervo de museus nacionais e internacionais.
Pintor e escultor desenvolve há anos uma poética visual baseada em linguagem plástica contemporânea que se situa nos limites entre a figuração e a abstração. Compõe figuras que pertencem a um mundo particular, de pura invenção, por meio da confecção, pintura e montagem de grandes peças que formam complexos e surpreendentes conjuntos tridimensionais.
Esses recortes, no entanto, constituem e etapa final de um longo processo de trabalho que se originou em suas antigas pinturas, quando teve a ideia de recortar e transferir alguns detalhes para outras telas. Foi então que passou a pintar pedaços de tecido que, colados em outros suportes, passavam a integrar novas obras.
A determinação de fixar as partes umas às outras, não é o resultado de um planejamento racional, nem também de gestos impensados, impulsivos. Na verdade, ela provém de centenas de seções de experimentação em função da descoberta de soluções plásticas harmônicas, que dependem, antes de tudo, da intuição artística e do sugestivo manuseio do material. Durante esse processo de criação que, inclui acréscimos e retiradas de matéria, deve-se também levar em conta a importância dos vazios e das sombras projetadas. Concavidades e regiões escuras são elementos de composição tão valiosos quanto suas contrapartes, os espaços preenchidos e iluminados.
Transitando neste grande quebra-cabeça, onde as peças não precisam ser encaixadas a partir do contorno, mas sim de seus elementos plásticos intrinsecamente relacionados, o artista constrói um novo mundo. Os componentes, agora posicionados segundo os princípios estéticos de equilibro de massas e de pesos e contrapesos, como se estivessem em balanças imaginárias formam uma estrutura robusta, porém delicada. Como a das antigas catedrais. Nas superfícies, não existem texturas propositais.
Elas surgem na medida em que as camadas de tinta vão recobrindo as partes, na incessante e difícil busca de uma harmonização geral de todas as cores, contribuindo muito para sublinhar as intenções primordiais do artista de conduzir o espectador a apreciar, contemplar e conviver com o objeto de arte.